A supervisora

Como diz o Presidente da Vini Portugal, "o número de parvos é infinito"! Concordei perfeitamente com a ideia ao sair completamente céptico da loja "OFTEN", no Centro Comercial das Amoreiras. Trocar qualquer coisa nesse estabelecimento fantástico - quer tenha sido adquirida ou não em período de promoções - só contra a apresentação do talão de compra. Nem estava em causa que o artigo estivesse por estrear. Aliás o pacote de embrulho que o protegia dentro do saco da própria loja e a etiqueta agrafada na camisa confirmavam-no. "Sem o talão não posso fazer nada", referiu a funcionária de 16 anos que, em alternativa, sugeria que falasse com a sua supervisora que chegava na manhã seguinte! "Para que serve o código de barras?", perguntei eu em vão... Ainda tentei explicar a essa querida que em lado nenhum se praticava semelhante política, muito menos quando se tratava de uma oferta de aniversário. Em suma, além de não haver o número acima (nem tão pouco qualquer outro dessa linha) vou ter de chatear a pessoa que me deu o presente para procurar o talão, caso ainda me apeteça lá voltar. Mais vale perder-se um cliente do que instalar um sistema de identificação por código de barras. "Infinito", constatei eu...